quarta-feira, 27 de julho de 2011

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COLUNA DO MÁRIO KEITERIS - PY 2 M X K

Escritor e radioamador veterano


A HISTÓRIA DO RECEPTOR DE RÁDIO CONTADO PELO PRÓPRIO Autor :Mário Keiteris - PY2 M X K
Em primeiro lugar, permita-me que me apresente. Meu nome completo, como figura nos grandes tratados técnicos que sobre mim tem escrito é : RECEPTOR DE RÁDIO DE DIFUSÃO SONORA, porem pela extensão da minha dilatada existência, os seres mais próximos, meus queridos ouvintes, me chamam de rádio, simplesmente rádio. Nasci e estou fazendo agora mais de 100 anos e vejam vocês como são as coisas : estava destinado a ser algo parecido com o telefone móvil. Não lhes parece uma vulgaridade? Afortunadamente para mim, as coisas mudaram, e já vê até onde cheguei. Porem vamos por partes : Tudo começou quando uns quantos loucos homens da ciência, empenharam-se em projetar um telegrafo que não necessitasse do emprego de cabos ou fios para receptar pontos e traços do Código Morse desde lugares muito distantes, e inclusive desde o mar. E conseguiram sim senhor; e chamaram o invento de telégrafo sem auxilio de fios, ou algo assim. Porem não se conformaram com isso, os celebros bem pensantes seguiram bem pensando (que por isso são cientistas), e pensaram, se somos capazes de transmitir pontos e traços, poderíamos fazer o mesmo com os sons? Dito e feito, puseram as mãos a obra. Pois o telefone que já estava inventado nesta época, vejam vocês por onde, também necessitava de enfadonhos e incômodos fios e cabos para unir entre si dois interlocutores, e apenas conseguia transmitir sons em dois sentidos. E se conseguise transmitir sons em duas direções através do éter? Recordo-me de haver escutado de um velho professor de Física : “ A que se falar do espaço”, o problema estava a ser resolvido; e o resolveram , sim senhor. Porem a coisa não parou por ai, não. O telefone com fios ou sem fios , permite a comunicação entre as pessoas, porem? ... se projetasse-mos um sistema que consiga que uma voz ou um som seja escutado a distância com muitíssimas pessoas por vês?. Ai foi quando eu apareci, o penúltimo elo de que os comunicadores chamam de cadeia comunicativa, da qual você, meu querido ouvinte é o destinatário, desde aquele dia em que, como diziam aquelas antigas campanhas publicitárias “ coloque um rádio em sua vida para ter alegria em seu lugar”. No principio, meus circuitos, minhas tripas (quantas vezes senti a ação daninha dos destripadores que aprendiam as minhas custas), ou para ser moderno, meu hardware diriam os informáticos, eram muito sensíveis e sobre tudo ecológicos, o meu querido ouvinte, leitor, tem lido, bem certo, eu disse ecológico : fixe-se uma simples bobina de fio de cobre, um auscultador (hoje auricular), e uma pedra de galena eram suficientes para levar a qualquer canto os sons que se produziam a kilometros de distância, ... e tudo isso sem consumir energia elétrica nenhuma. Então me chamaram de rádio galena, e, para variar deixaram apenas galena.
Para dar a partida naqueles anos era divertidíssimo, pois era necessário ir tocando uma pedrinha de galena com uma espécie de agulha (que as vezes parecia um bigode de gato), ate conseguir escutar algo através dos auriculares negros, como esses que seguramente terás visto em algum filme antigo, posto em forma de coifa sobre a cabeça das operadores de telefones. Imagine esta cena : plano geral de uma mesa em uma sala de jantar, em torno da qual seis pessoas, com seus respectivos auriculares colocados, estando em absoluto silencio, observavam o “expert”, que cutucava a pedra de galena, ate que de repente, todos num sobressalto soltavam um, ahi! ahi!, e tornavam a ficar quietos novamente, porem agora escutando música e noticias vindas de muito longe . eram os anos 20. Já passou muita água por baixo da ponte desde então, também temos que reconhecer que ultimamente, que houve algumas secas. Porem a ciência adiantava-se uma barbaridade (quantas vezes já vibraram os cones dos meus alto falantes, e das membranas dos auriculares com as vozes dos locutores e cantores famosos, e chegam as válvulas termiônicas, as válvulas, para entender-mos melhor, que a parte de colocar um pouco de calor em meu interior, permitiam escutar mais alto e mais claro aquelas vozes que chegavam de tão longe. Os auriculares foram substituídos por uma espécie de trombetas ou buzinas que permitiam escutar as emissões em toda a casa, sem o emprego das antiestéticas coifas de auscultadores (hoje auriculares). O galena desapareceu, e para sintonizar bastava girar um simples botão. Meus circuitos alimentavam-se com baterias cheias de liquido acido, que punha tudo a perder, e tinha que recarregar periodicamente. Novo problema que teve que ser resolvido. A solução chegou com a implantação progressiva da rede elétrica por fios, que permitiu que um simples cabo elétrico me fornece-se a energia necessária para colocar-me em funcionamento; no interior e nas partes das cidades que não havia corrente elétrica, me alimentavam com pilhas ou baterias cada vês mais modernas. Com tudo, eu não era mais que uma serie de válvulas e alguns botões colocados dentro de uma caixa de madeira. Qualquer relação com conceitos estéticos não passava de pura e mera coincidência; vemos que tinha pinta de artefato. Menos mal que alguém pensou e assim começaram a projetar-me como um móvel, no qual colocaram meus componentes. Com o fim de não romper com os primeiros projetistas, que eram muito conservadores, digo que basearam-se na estética do meu avo, o gramofone, afinal, eu era similar : tinha um sistema que captava sons (como a cápsula do gramofone), e outro que os reproduzia (um alto falante que tinha a forma de buzina, como o gramofone), porem pouco a pouco as coisas foram mudando. Começaram por ocultar minhas válvulas, fechando minhas entranhas em um chassis metálico que ate tinha chave. A buzina foi modernizando-se pouco a pouco, foi-se transformando em um alto falante muito parecido com os de hoje em dia e era colocado a parte, como um sonofletor de um equipamento HI-FI atual. Já nos anos trinta, meu alto falante foi incorporado no mesmo móvel com o resto dos meus componentes, aproveitando desta forma as propriedades acústicas do recinto, que melhoraram consideravelmente a audição. Para que o som passasse livremente, e o pó não penetra-se livremente recobriram com um tecido caustico não absorvente com relação ao som, com projetos especiais para as principais marcas. Para decorar meus móveis empregaram todos tipos lacas e vernizes, embelezadores dourados e prateados, luzes que iluminavam a escala graduada na qual sintonizava-se as distintas emissoras.... O móvel adquiria formas das mais variadas, retangulares, em forma de lapide, de arco romântico ou gótico, ( então de capelinha me chamavam), quadradas ou de outras formas mais complicadas. Inclusive os americanos que são muito patriotas projetaram caixas com a figura do Mickey, e com o edifício Empire State. Os meus ouvintes de antigamente gostava, como vocês, de navegar, pêlos caminhos do rádio; para isso eles deslocavam ou giravam uma agulha sobre um cristal iluminado, que chamaram de “dial”, sobre o qual apareciam os nomes das distintas estações mundiais. As pessoas chamavam de escalas falantes que lhes permitiam sonhar : que essa musica, ou essa voz que escutavam, quase sempre no período da noite, procedia de Paris, Hannover, Londres etc., nos trazia noticias da Europa imersa em plena guerra. Nos anos quarenta e cinqüenta, vivi minha época de esplendor. Meus circuitos aperfeiçoaram-se, pois com tantas emissoras resultava difícil separar uma da outra, e a técnica teve que fazer seu serviço. Os meus primitivos projetos, que com certa vergonha reconheço, produziam ruídos e sibilados em demasia, porem isso não foi o pior, : esses ruídos adentravam nos receptores dos vizinhos e interferiam a sua própria recepção : “Vizinho você esta interferindo no meu rádio” gritava na porta da rua. Se a reação ou a realimentação era o principio em que baseava-se o meu funcionamento e tinha seus inconvenientes. Na corrida houve a construção de circuitos mais perfeitos, participaram as mais importantes marcas internacionais, dois terminaram como finalistas. O sistema de radiofreqüência sintonizada ou a superindutância e o superheterodino que resultou como o ganhador. As estações que eu recebia naqueles anos eram emitidos da Europa e Estados Unidos nas bandas de ondas longas, ondas médias, ondas curtas. Eram transmissões com suficiente alcance, porem, tinham um problema serio, a qualidade musical que era oferecida era escassa. A técnica supostamente dando um novo passo tecnológico, deu um passo para traz, com a finalidade de recuperar um sistema de transmissão que já estava inventado, porem em desuso, a modulação em freqüência, o FM. Eram os últimos anos da década de cinqüenta, e algo importante estava a ponto de ocorrer. Porem antes de prosseguir, vamos recapacitar um pouquinho. Ate este momento, meu aspecto e meu hardware foi-se diversificando-se, adaptei-me aos automóveis, convertendo-me desta maneira em fiel companheiro de viajem. E não era fácil conseguir escutar-me com clareza dentro daqueles grandes e ruidosos veículos. Também me fiz portátil, ate agora desde a perspectiva que me dão os anos, posso esboçar um sorriso recordando aquelas pesadas armações, que chamavam de portáteis porque simplesmente colocaram umas alças e em certas ocasiões uma capa protetora. Pouco a pouco meu tamanho reduziu-se e posso acoplar-me mais próximo de vocês, estimados ouvintes, comecei a ocupar um lugar no seu criado mudo, e na sua cozinha (nem posso imaginar como acumulava-se gordura no meu interior. Porem aquelas, longe de ser prejudicial, atuava como conservante e protetor da minha estrutura; Parece incrível como podia colocar cinco válvulas em um espaço tão reduzido. Por outra parte, minha fabricação em serie sofreu uma importante modificação em estes anos. A madeira, componente principal do móvel que me continha, começou a ser substituída por uma pasta escura, dura, moldável e resistente ao calor chamada de baquelita, mais tarde de plástico. Desta maneira, mediante um simples moldado, era possível obter receptores clonicos, pois se você, se da conta, não existem aparelhos feitos em madeira inteiramente idênticos, varia o tom do verniz, o desenho da madeira... Porem com o baquelita ou de plástico tudo é diferente. Ademais os de baquelita ou plástico podem ser pintados, e o meu aspecto adaptou-se aos novos tempos. Assim estavam as coisas, quando puseram-se a transmitir em Freqüência Modulada, ou FM, eu tenho a certeza de que você o conhece. Claro esta, eu fui pego de surpresa, pois meus circuitos de então não permitiam receptar tais estações já você verá como esse processo voltará a repetir-se dentro de alguns anos. Como os bolsos da população não estavam preparados para renovar o parque de receptores pré existentes em nosso pais, pois em principio foi ditadas normas que obrigavam a que os novos receptores estivessem adaptados para a recepção em Freqüência Modulada, foi fabricado um aparelho chamado “fremodino”, um pequeno rádio que somente servia para sintonizar em FM, e que, devidamente conectado nos meus circuitos, permitia escutar pelo meu alto falante as ditas estações. Passaram os anos e estávamos nos últimos anos cinqüenta, quando foi produzido um descobrimento importantíssimo que iria revolucionar o mundo da eletrônica, e com ele a minha tecnologia. Nascia o Transistor. Um dispositivo de pequeno tamanho, capaz de realizar as mesmas funções que as minhas válvulas, porem a frio e com um consumo de energia muito baixo. Em poucos anos, nos primeiros dos sessenta, já circulavam por todo o mundo os primeiros receptores transistorizados, os receptores a transistores, eram tão pequenos que podiam ser levados no bolso. Funcionavam com pilhas, de voltagens distintas segundo o tamanho do aparelho e tinham um som característico, muito distinto ao que se produzia com válvulas termiônicas, porem aceitáveis para o fim em que foram projetados, agora eu posso ir com você a onde queiras, de passeio, no futebol, em sua viajem ou na tua mesa do escritório. Os transistores incorporaram-se a meu hardware, começaram a fabricar-me em todos os tamanho imagináveis, capazes de funcionas ligado na rede elétrica como com pilhas, com conexão para auriculares com a finalidade de não molestar o próximo.... porem a revolução continua em marcha, e havia que seguir adaptando-se aos novos tempos. Meu futuro como aparelho a válvulas estava próxima do final, prosseguia a fabricação de aparelhos a válvula, pois a qualidade do som produzido era muito superior ao dos transistores... porem com o fim da década de sessenta, meus circuitos perderam o calor ao ser substituídos definitivamente pêlos frios transistores. Com tudo isso, a Televisão já me havia deslocado da minha área de preferência na sala da casa, já tinha sido descoberto gravador de fitas cassete. Por isso rapidamente incorporaram o gravador de fita cassete a minha estrutura, e nascia o rádio cassete, gravador que para variar , chamou-se popularmente de radiocassete, e adotou todas as formas havidas e por haver, projetaram modelos para os automóveis, outros com alto falantes separados para se ouvir melhor as transmissões ou gravações estereofônicas, miniaturas para que me levassem preso a cintura, o walkman que já é bem conhecido; meus circuitos aperfeiçoaram-se, o dial transformou-se em digital, e tem vida própria, pois a transmissão em Freqüência Modulada permite que enviem-se mensagens da estação, mediante o Radio Data System o RDS. Também os reprodutores de discos compactos (CD), os “mini disk”, e os reprodutores de MP3 incorporaram-se a minha estrutura, estrutura da qual hoje sou uma parte, porem essencial, já que sou a única que funciona livre, não necessito de discos nem fitas para acompanha-lo apenas com o meu som, como antes e como sempre. Um dia destes estávamos caminhando, e levando-lhe as ultimas noticias, quando pouco depois do meio dia meus circuitos sobressaltam com uma noticia que me afetava mais do que diretamente. Acabaram de outorgar as primeiras licenças para a nova radiodifusão digital, Digital Audio Broadcasting o DAB. De novo me senti vivo, agora, de novo, terão que adaptar novamente todos os meus circuitos para permitir a você, amigo ouvinte, sintonizar as novas estações; dizem por ai que, durante um longo tempo continuarei com as minhas queridas bandas de AM e FM, creio que este é o principio do seu fim. O futuro, o meu futuro, acaba de chegar, porem longe de ser negro, possui excelentes perspectivas. Haverá que substituir a agulha do “dial”, por estes estranhos menus interativos, como os da WEB da Internet, para escutar o que desejas a cada momento, agora serei para você um rádio a lá carte, e seguirei, como sempre, a seu lado, sem pedir-lhe, como sempre, nada de retorno.
Mário Keiteris - PY2 M X K
Na esperança de que o presente artigo seja do agrado de todos espero seus comentários, críticas ou sugestões, pôr agora despeço-me com um forte e cordial 73.


NOSSO INFORMATIVO É NOTICIA

TESTEMUNHO DO BAZAR DO RÁDIO

Recomendo o Bazar do Rádio a todos radioamadores pela sua eficiência e dinâmica. Em menos de um mês consegui vender meu Icom IC 718, através do sistema de venda gerenciada pelo Dr. Leonas. Destaco, também, a honestidade e a competência do Dr. Leonas Keiteris. Mais uma vez pude contar com o Bazar do Rádio e mais uma vez fui bem sucedido. Parabéns, Dr. Leonas!!!

De: Júlio César Amaral Spírito


E OS RADIOAMADORES OUTRA VEZ
Las Vegas e Rio de Janeiro tem sido dois dos últimos cenários onde os radioamadores tem-se destacado nas noticias por sua ajuda em situações difíceis.
LAS VEGAS, U. S. A. A cidade dos cassinos americanos, tão moderna e tão futurística, faz algumas semanas ataz houve inundações severas, e os únicos que puderam comunicar-se foram os radioamadores veja em :
http://www.lasvegassun.com/news/2010/dec/28/sandoval-briefed-states-emergency-plan-after-flood/

RIO DE JANEIRO, BRASIL a Defesa Civil de Nova Friburgo Brasil, fizeram publico seu reconhecimento a um grupo de radioamadores locais que ajudaram e coordenaram os resgates nas primeiras horas nos recentes deslizamentos de terra e inundações no Rio de Janeiro. Noticia que pode-se ver na web da BBC de Londres.
“ Sem a ajuda dos radioamadores não poderia ser feito nada nos primeiros dias “ afirmou um dos responsáveis da Defesa Civil chamado Roberto Robadey.
A história em : http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-america-12200299


VEJA A REPORTAGEM DO JORNAL DA GLOBO SOBRE O PADRE LANDELL DE MOURA

Veja a interessante reportagem sobre o nosso Patrono, Padre Roberto Landell de Moura, Link para a reportagem do Jornal da Globo sobre o Padre Landell de Moura : http://www.youtube.com/watch?v=hhr74LlrPsE

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ANATEL e a P. R. F. combate o uso de aparelhos de radio transmissão em vans Em uma operação conjunta entre a Anatel e a Policia Rodoviária Federal, prendem cinco motoristas de vans no Rio de Janeiro

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/06/prf-combate-o-uso-de-aparelhos-de-radiotransmissao-em-vans.htmlhttp://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/06/cinco-motoristas-de-vans-sao-presos-em-operacao-da-prf.htm
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COLUNA DO LEO PY2MOK NA RÁDIO APARECIDA

RADIOAMADORISMO NA RÁDIO APARECIDA


A Coluna do LEO PY2MOK pode ser ouvida no Programa Encontro Dx de Cassiano Macedo & J. Moura, nestas freqüências de ondas curtas da Rádio Aparecida com cobertura nacional e no estrangeiro, em aproximadamente 100 paises. www.radioaparecida.com.br/aparecidaOC

Ouça o Áudio da Coluna do Leo PY2MOK no Programa Encontro Dx

Arquivos de áudio: ouça as gravações das Colunas do LEO PY2MOK nos Programas Encontro Dx

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Site principal, assistência técnica radioamador

py2mok.R8.org

Qsy.to/py2mok

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Site do Bazar do Rádio Internet

BazardoRadio.r8.org

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bazar.do.radio.assistencia-tecnica.net

Telefone do LEO PY2MOK

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

INFORMATIVO RADIOAMADORISTICO

Informativo Radioamadorístico

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"Rádio Aparecida - Programa Encontro Dx 23/ julho /2011 - sábado agora



"Coluna de radioamadorismo "

Coluna do LEO - PY2MOK

na Rádio Broadcast, com espaço permanente.

DIA 23 de julho de 2011

neste Sábado : entre 19:00 e 20:00 horas

Rádio Aparecida

Programa Encontro DX : Apresentação: Cassiano Macedo & J. Moura

Para ouvir ao vivo no site: www.radioaparecida.com.br = clicar em "ondas curtas" + clicar em "radio ao vivo"

dia: 23 de julho de 2011 ---

TEMA: Radioescotismo

Única Coluna sobre radioamadorismo no rádio Brasileiro.

Apresentada por: Leonas Keitris - PY2MOK

Freqüências: 6.135 - 9.630 e 11.855 khz.

“Única Coluna de radioamadorismo em Rádio Broadcast, com espaço permanente.”

Coluna sobre radioamadorismo, sábado dia 23 de julho de 2011, entre 19:00 e 20:00 horas.

Solicito aos colegas radioamadores repassem brevemente e livremente as informação.



O programa também pode ser ouvido pela internet, no site da emissora em:

http://www.a12.com/radiooc/ = escolha a pção ondas curtas = ouça agora



Gravações anteriores, ouça em:

http://radioamadorismo-radio-aparecida.R8.org



Produção e apresentação de Cassiano Macedo e Jota Moura.

E-mail: oc@radioaparecida.com.br


Descrição do Programa: Programa mais tradicional do gênero, voltado para os rádio-escutas, que tem como hobby ouvir rádio de longo alcance. A Rádio Aparecida por causa disso é conhecida mundialmente e pode ser sintonizada em mais de 100 paises do mundo.



Solicito que os colegas possam fazer circular esta informação e repassarem adiante: via rádio VHF, repetidora, HF, ecolink, internet, email etc. Agradecido.



Atenciosamente

Leonas Keiteris - PY2MOK - LEO






“ OUÇA gravações anteriores da Coluna de Radioamadorismo na Rádio Aparecida.”

Ouça a coluna de radioamadorismo que foi ao ar meses anteriores clicando no link a seguir:

http://radioamadorismo-radio-aparecida.R8.org

quarta-feira, 13 de julho de 2011

DECISÃO JUDICIÁRIA EM QUE RADIOAMADOR ANULA MULTA APLICADA PELA ANATEL.

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
PUBLICAÇÕES JUDICIAIS I - CAPITAL SP
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SAO PAULO
3ª VARA CÍVEL
0044788-14.2008.403.6301 (2008.63.01.044788-3) - FABIO DE ANDRADE BITU(SP190442 - LENILSON MARCOLINO) X
AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICACOES -



ANATEL(Proc. 930 - DANIELA CAMARA FERREIRA)



Trata-se de ação de rito ordinário na qual a parte autora pleiteia a declaração de nulidade da multa aplicada pela ré.Alega, em síntese, que é permissionário do uso de estação de rádio amador, desde 1996, quando lhe foi concedida permissão pela ré. Em 22/12/2005,
recebeu a visita em seu imóvel dos agentes fiscalizadores da ré, o sr. Mário Nascimento Porto e Roberto Barbosa de Oliveira,
com o objetivo de fiscalizar o funcionamento da estação de rádio amador instalada em sua residência, quel fica nos fundos de sua mobiliária. Entretanto, somente a funcionária da imobiliária estava presente no local e não possuía a chave para adentrar à residência do autor.Aduz o autor que, por telefone, solicitou aos agentes fiscalizadores que retornassem no dia seguinte em
qualquer horário, porém os mesmos negaram-se a aguardar a presença do autor e a estender a diligência para o dia seguinte.Assim, os agentes fiscalizadores autuaram o autor, por meio do Relatório nº 0001SP20051543, impondo-lhe a aplicação de multa , no valor originário de R$250,00 (duzentos reais). Foi apresentado recurso contra a sanção administrativa , porém, sem sucesso. Acostou documentos de fls. 08/28.Os autos foram, inicialmente, distribuídos perante o Juizado Especial Federal da 3ª Região. Aquele Juízo reconheceu a sua incompetência absoluta e remeteu os autos a este Juízo (fls. 29/30).Emenda à petição inicial às fls. 39/41.Suscitado conflito de competência negativo (fls. 44/45). O Juízo suscitado reconsiderou a decisão anterior para reconhecer a sua competência para o julgamento deste feito (fl. 56) e os autos foram remetidos a este Juízo (fl. 57).Contestação às fls. 69/87. Em síntese, defendeu a improcedência do pedido.Réplica às fls. 89/90.Designada audiência de instrução ejulgamento (fl. 92), a qual foi redesignada tendo em vista problemas na rede de computadores (fl. 104).Audiência de instrução e
julgamento em 21/06/2011 (fls. 109/110). Termos de oitivas das testemunhas às fls. 111/114.É o breve relato. Decido.O autor
pretende a anulação da multa por resistência à atividade de fiscalização, aplicada por meio do auto de infração nº
0001SP20051543. De acordo com os depoimentos das testemunhas (fls. 111/114), os fiscais da ré não conseguiram realizar a
diligência por estar o autor, proprietário da residência onde se encontram os equipamentos de rádio amador, ausente.A
testemunha Nara P. dos Santos relatou que não possuía as chaves da residência do autor e, portanto, não teria como permitir a
realização da diligência. Disse, ainda, que o autor tentou marcar um horário para atender a fiscalização e que não assinou o papel
apresentado pelos fiscais, uma vez que no mesmo apontava que a depoente estava impedindo a fiscalização, o que não era
verdade (fls. 113/114).Já, o fiscal Mário N. Porto, em seu depoimento, narrou que o autor não permitiu a fiscalização sem a sua
presença. Disse, também, que este tipo de fiscalização não é executado com agenda prévia, pois permitiria ao fiscalizado eliminar
eventual irregularidade de freqüência ou equipamentos. Em face disso, lavrou o auto de impedimento à fiscalização.Pelos relatos
das testemunhas nota-se a boa-fé por parte do autor. Ambas as testemunhas descreveram que o desenrolar dos fatos ocorreu de
modo pacífico, com diálogos pautados pela educação de ambas as partes.O equipamento de rádio amador encontrava-se no
interior da residência do autor, o que é razoável. É fato que a fiscalização da ANATEL detém poder de polícia, o que justifica a
aplicação de multas em caso de constatação de irregularidades. No entanto, não se pode exigir que nos dias de hoje alguém
autorize o ingresso de pessoas, mesmo que fiscais de órgãos governamentais, em sua residência sem a sua presença. É
necessário respeitar aos direitos e garantias individuais dos fiscalizados e de terceiros. Não são absolutos, portanto, os poderes
de que se acham investidos os órgãos e agentes da administração pública.A Constituição Federal de 1988 prevê em seu artigo
5º, inciso XI, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em
caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.Assim, no caso dos
autos, a recusa do autor é legítima e bastante razoável, vez que ele, sequer, estava presente para permitir o ingresso do fiscal em
sua residência. Atendeu os fiscais de forma educada por telefone e tentou marcar um horário para recebê-los. Tal atitude está
bastante distante de uma resistência ao trabalho da fiscalização, conforme descrito no relatório de fls. 12. Neste particular, os
agentes fiscais se precipitaram e não agiram com a devida razoabilidade.Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido para
invalidar a multa aplicada com base no auto de infração nº 0001SP20051543, em nome do autor. Defiro, também, a conseqüente
exclusão do nome do autor dos cadastros de inadimplentes em virtude da multa ora invalidada.Condeno a ré ao pagamento das
custas e honorários, que arbitro em 10% (dez por cento) sobre o valor atribuído à causa, atualizados.P. R. I.
______________________________________________________________________________

domingo, 3 de julho de 2011

A RAZÃO DE SER ESTÁ NO SERVIR.

A Razão de Ser Está no Servir

Por Soeli de Oliveira

Apelar para a crítica não só não resolve, mas muitas vezes até agrava as dificuldades. Criticar os colaboradores, o governo ou quem quer que seja quando algo sai errado quase sempre se revela como uma pura perda de tempo. O grande estadista indiano Mahatma Gandhi disse certa vez que “devemos ser a mudança que queremos ver no mundo.” Ao invés de amaldiçoar as trevas, devemos acender uma luz e refleti-la através de nossas atitudes e ações.

Para ser competitivo é necessário ser e formar parceria com os competentes. É fundamental compor uma equipe que conheça e sinta-se motivada e capaz. É preciso entender para atender os requisitos que contribuem para o sucesso. Vivemos na era da proliferação das informações e as soluções oriundas dos conhecimentos estão democraticamente disponíveis. Porém, precisamos nos apossar delas e colocá-las a trabalhar a favor de nossas causas e de nossos negócios. Sem ação, o conhecimento não passa de letra morta. Com freqüência, o insucesso na vida e nos empreendimentos é fruto da falta de conhecimento ou de fazer por merecer.

Planejar é indispensável, amplia a visão e multiplica as chances de sucesso, porém, é apenas o primeiro degrau da escada das grandes realizações. Se fazer planos fosse suficiente teríamos somente arquitetos e nenhum mestre de obras no mundo. Por outro lado, se a ação isolada fosse suficiente, teríamos somente pedreiros e construtores e nenhum arquiteto. Uma viagem de mil passos começa com o primeiro passo, mas o terceiro passo só é possível após se dar o segundo passo e assim sucessivamente. Podemos ampliar a certeza de que as coisas acontecerão quando aliamos o conhecimento com a atitude correta e desenvolvemos as habilidades necessárias para fazer acontecer.

De oito horas de bom sono e de três boas refeições diárias são coisas que não devemos abrir mão. Obedecer aos ciclos do universo é uma demonstração de sabedoria. Como o lenhador, precisamos determinar paradas estratégicas em nossa labuta diária para afiar o machado e recobrar nossas forças. Se por um lado alguns estão cansados de não fazer nada, outros estão trabalhando muito e colhendo poucos resultados em meio a tanta correria, pois cansados crônicos não conseguem maximizar os seus recursos e têm pouco rendimento.

Nada de significativo se alcança nas corporações sem visão de futuro, valorização das pessoas e constância de propósito. Além disso, é preciso pensar sistemicamente, realizando sempre que possíveis ações de responsabilidade social e desenvolvendo parcerias, sem perder o foco no mercado e nos clientes.

A razão de ser está no servir. Tudo que temos no universo serve para alguma coisa ou para alguém. A lei mercadológica número um é a lei do servir, pois fazer marketing é satisfazer necessidades e desejos de um determinado público-alvo. Cumprir essa missão de agregar valor requer que tenhamos a mente aberta para o aprendizado contínuo e uma cultura de inovação, pois tem mais valor quem resolve problemas e faz a diferença, sendo parte da solução e não dos problemas.

Soeli de Oliveira é consultora e palestrante das áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação do Instituto Tecnológico de Negócios, e-mail: soeli@sinos.net – Novo Hamburgo/RS.